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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Cantada


Manuel não deu Bandeira,
Logo cunhou sua rima mais certeira,
E fez Corar a Coralina.

Poeta Manuel Bandeira
PO














Poetisa Cora Coralina








domingo, 30 de dezembro de 2012

Crescendo

Já não somos mais meninos,
Pois não cantamos mais os mesmos hinos
E não acreditamos mais na redenção

Buscamos novos caminhos
Isto é, botar a vida nos trilhos
E encontrar motivos reais para a celebração.

Sim, acreditamos que a vida adulta
Nos logrará uma canção só nossa
Que será intima, rebelde e ao mesmo tempo terna.

Assim, mesmo sabendo que estamos
diante de uma madura fase
Ainda nos resta como qualquer pessoa
Os voos e os tombos que a vidá dá.




Falta Farta.

Sinto sua a falta ao ver o beijo
Dado a uma amada alheia
Sinto a sua falta ao constatar
A sublime união entre a água e areia

Sinto sua falta ao constatar a delícia
De seu riso ao ouvir as minhas besteiras

Sinto que os dias que aparentam ser
Comuns ou de relevância  pequena,
São partes incontestáveis para um amor
De uma vida inteira.

Tartaruga

A Tartaruga não tem ruga,
Não tem pressa
E muito menos T.O.C
Não precisa de Botox
E nem de acumular capital

Faz da viagem sua rotina
E do mar o seu quintal,
Sua maior sina é viver
Uma comunhão profícua
Com a água e o sal.

  



sábado, 29 de dezembro de 2012

Inspiração.

Escreva ou esqueça,
Pois o meio termo não existe
No reino das letras.

Zen Paciência

Às vezes gostaria de morar no Tibet 
Ou num lugar qualquer.
No qual seja livre de algo
que hoje é parece quase impossível
Gente mala e seus carros com
Sons automotivos. 


quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

No fio da navalha.

 Ultimamente, estou naqueles momentos difíceis 
 Que parecem que nunca acabam, pois 
 Prantopranto pranto, porém
 E só estou colhendo lágrimas. 


Desamizade.

Ontem nós que eramos grandes amigos,
Hoje nos comprimentamos na rua sem jeito,
E por incrível que parece,
Achamos que tudo que vivemos foi sem sentido.

E pensar que nos momentos difíceis,
no epicentro de crises.
Fomos para o outro um abrigo, uma palavra
ou um caminho.

E hoje o que somos além de um rascunho
ou um rabisco?
Me perdoe se estiver errado, mas
é isso que eu penso e sinto.

O resto é conversa  desafiada
e abismo.



segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Promessa.

Oxê, quantas vezes eu haverei de dizer?
Que é contigo que eu quero
Evenlhe o SER.
Na carne, na lágrima, na memória
e somente até o pó.


domingo, 23 de dezembro de 2012

Demasiado.

Prolixo,
Persisto em concretizar
Tudo aquilo que julgo que necessito.


Ei Buddy.

Para  Felipe Santos e Victor Hugo

Amizade,
Nada mais é que
uma grande sinfonia de sincronicidades.


Sal-dade

 Para uma mochileira aí

O que era uma exceção num ontem distante,
Tornou-se uma regra diante da minha vida,
Ou seja, penso em você todos os dias.


Metade Marguerita e Metade Atum.


             Para Larissa Caetano.
                                             
Um dia ele se percebeu diferente, algo deveria ter acontecido, pois subitamente já não sentia desconectado do mundo, muito pelo contrário, havia redescoberto a beleza nas minucias que um dia poderia conter, a poesia  reapareceu em sua vida com torrentes de versos que surgiam em momentos inoportunos como em baixo do chuveiro.

Ao enveredar pelos caminhos do amor percebeu um significado mais pleno para a palavra riqueza, no qual a carta redigida a mãe pela a amante mostra-se com um valor único e por que não dizer, inestimável como algumas obras de arte, de modo que, aprendeu a traduzir seu intimo para o outro, dividir seus gostos e corpo tudo em nome de algo que ainda não consegue perceber as dimensões e quer saber? Pouco importa.
Ou seja, optou por desarme-se diante da vida e rir de frases e brincadeiras que só fazem sentido a dois. 
Desse modo, já não se importa de ouvir uma história repetida do amado, pois faz perguntas como se ouvisse pela primeira vez.
Decidiu passar aos poucos e porque não dizer raros momentos livres ao lado dessa pessoa que as vezes o deixa por agir de um jeito irracional.
Escolheu por deixar de pensar somente no próprio umbigo e gradualmente enxergar um par nos lugares a princípio bem improváveis.
Descobriu que poderia conversa com parceiro sobre tudo, isto é, desde problemas da sociedade, futebol e até mesmo qual é a melhor marca de papel higiênico diante dos parcos recursos da vida de universitários.
Assim, começou a apreender a vida com quatro olhos, braços e pernas, porém com único coração.

.

Aberto para balanço.

Meus versos são minhas orações.
Já o meu silêncio, a minha canção mais esplendorosa.
Assim, o amor tornou-se de fato, meu precioso ato de fé.


quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Amor platônico.

Te paqueiro como eu posso
Te desejo no meu tempo de ócio.
Um segredo que invento ser nosso

Nosso amor vive, mas
somente restrito aos meus olhos.


segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Terminal Central.

Armados com os nossos mp3
Encaramos outro dia,
mais uma vez.


quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Lua Cheia de nós.

Vem!
Ficar conosco diante da lua,
E profetizar essa tamanha loucura,
Que é nos tempos de hoje,
Pertmite-se viver qualquer forma de amor.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

305- Campus.

A vida é a minha escritura sagrada
E prefiro queima-la plenamente
Em  cada ação do meu cotidiano
No qual perpassam acertos e lágrimas,
E a glória em tentar realizar a existência
Dentro e fora de mim.

O Zen budismo explica que podemos transformar qualquer
ação do nosso cotidiano em algo consciente, em termos mais ocidentais, sagrado e
que não devemos ficar presos a escrituras antigas, pois o mundo está em constante transformação e cabe nós
compreender e aceitar tais mudanças.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Amadurança*



* Amadurança, uma palavra que me veio em mente que possibilite traduzir tudo que venho
vivendo nesses últimos meses, isto é, uma junção de amadurecimento, mudança e
esperança, nesse breve e intenso negócio chamado VIDA.


Meus versos ainda são pequenos,
Na verdade, são meramente crianças
Porém, com a perseverança a eles devotados
Creio ser possível colher frutos cheios de amadurança.


Paradigma.


Pare,

E

Diga-me,

Em que firmamento

Se sustenta sua vida?












paradigma
pa.ra.dig.ma
sm (gr parádeigma) 1 Modelo, padrão, protótipo. 2 Ling Conjunto de unidades suscetíveis de aparecerem num mesmo contexto, sendo, portanto, comutáveis e mutuamente exclusivas. No paradigma, as unidades têm, pelo menos, um traço em comum (a forma, o valor ou ambos) que as relaciona, formando conjuntos abertos ou fechados, segundo a natureza das unidades. No primeiro caso temos os paradigmas lexicais e, no segundo, gramaticais. Exemplo de paradigma lexical: A bela casa/alta/grande/verde. Exemplo de paradigma gramatical: and-a/and-as/and-a/and-amos.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Breve Canção.


Quantas estrofes
Haverá de ter
Uma canção que contemple
De fato, tudo que sinto ao te ver?

Quantas sequências de acordes
Poderão dar uma ordem,
Naquilo que as palavras insistem
Em me fazer
Titubear ou me perder?

Todas as inúmeras formas lhe dizer...
Caberiam a estes versos e melodia,
A maestria em lhe prender?

Como em solos poderei transcrever?
Aquilo!
O inefável e o mais tangível.

Todas as inúmeras formas lhe dizer
Disparecem e a padecem
Ao não ser, nessa mais breve canção.

Ao não ser, nessa singela canção,
Porque não dizer, nessa mais bela canção.
O inefável e o mais tangível.
Ao não ser, nessa breve canção

sábado, 3 de novembro de 2012

Ritmo e Tambores.


Fiz essa letra música hoje pensando que daria um maracatu ou um samba bacana                      

Quero ritmo e tambores
Quero danças e sabores
Para ser feliz
Para ser feliz

Não imponta de onde venhas
Ou aquilo que tu creias
Vamos nos divertir
Vamos nos divertir

Não importa a cor do cabelo
Ou quanto tenhas de dinheiro
Venha se permitir
Venha se permitir

Meu canto não é pequeno
Creio que caiba o mundo inteiro
Venha se sacudir
Venha se sacudir

Quero ritmo e tambores
Quero danças e sabores
Para ser feliz
Para ser feliz



sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Como em um quadro de Van Gogh.


Amar é como se transportar magicamente
para um quadro de Van Gogh
no qual a paisagem derrete-se
em uma homogeneidade quase que insana.
Não há espaço para mediocridade do egoísmo
daquele Eu que se diz bastar para si mesmo.

Muito pelo contrário,
é o espaço para rendimento
a entrega e a permissão de algo vá para além do nosso controle.
em cada pincelada, gesto, olhar
tacitamente há o desejo de ir além, além-mar,
além-de mim.





sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Simples Assim.

Tenho um papel e uma caneta,
Basta-me agora,
Somente o infindável.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Ínfimo e Corriqueiro


Vendo o par de sapatos que a minha namorada, que  estão  aqui  no meu quarto há alguns dias, me fez pensar que uma mulher deixaria um objeto tão pessoal, somente com uma pessoa que ela realmente ama.

Para Larissa Caetano.


ela deixou seus sapatos aqui,
no quarto, bem perto de mim.
parece até bobagem e porque não dizer um exagero
ver uma prova de um amor em  ato tão pequeno


mas reconheça meu caro, que amar é algo corriqueiro,
é dividir a lágrimas juntamente com as contas do mês inteiro,
a carregar os problemas,sacolas e o sentimentos.


parece até bobagem,
ver amor, em gesto tão pequeno
mas é no singelo, nesse mais ínfimo terreno
que a vida à dois encontra seus próprios temperos.

Parece até bobagem,
e pode ser mesmo
crer que amor reside
em gestos tão pequenos

seria ingenuidade dizer,
que não cometeremos erros,
mas que tenhamos coragem
de reconhece-los

e nos momentos de crise
que não percamos zelo
e que enxergamos na adversidade
como profícuos momentos.


segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Indagação?


Como se explica?
Essa matéria rica,
Chamada poesia.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Falsa autonomia

Até que ponto podemos viver sem os outros? É notável como criamos cada vez mais divisões e, tentamos apreender as nossas relações pelo que acreditamos ser diferente, de modo que, esquecemos muitas vezes, de tentar compreender, que apesar das inegáveis diferenças, sempre teremos algo que nos aproxima  enquanto gênero-humano.


Divididos somos fracos
Divididos somos rasos
Divididos somos parcos
Divididos somos um acúmulo de ismos
Á beira de um abismo
Falsamente estático.




segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Brasa é pouco.

 Para Marcos Vinicius Lorenzo

Sou fogo, logo impetuosamente  queimo,
Tudo ao me redor,
Que não for intensamente,
Vívido e pleno.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Poetas de todas as galáxias, uni-vos.

Para Felipe Santos, Amigo de longas conversas.

Escreva, mesmo que o mundo
não creia no poder contido em
cada uma de suas palavras pujantes

Destreza, para alcançar
dimensões tênues e plenas
que o coração do poeta tanto almeja

Certeza, que não serei o mesmo
Depois de cada verso,estrofe ou poema

Perceba, que podemos
Universalizar o que juramos
pertencer ao nosso íntimo

Pequena, é a mente que discursa
que a poesia tem que ser reclusa,
para uma minoria caduca de contato humano.

Patativa do Assaré, poeta nordestino que  mostra que a poesia não rima só com academia.

Epitáfio

Por fim,
Carreguei todos que amei
Dentro de mim.


ABC.

Incrível,
O olhar da criança diante
do seu primeiro livro.


quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Desabafo

 Para Luís Caetano Borges em memória.              

Poderíamos ser grandes amigos,
Companheiros de lágrimas e risos
Pois somos vizinhos do mesmo prédio, mas
No elevador diante de você me torno um constrangimento ínfimo.
Você sabe que estudamos na mesma faculdade e pegamos os mesmos ônibus, porém
Só eu aparento ficar atônito de não não conversarmos nesse espaço de novo e de novo.
Não sou ingênuo, teu silêncio de luto tem um rastro histórico enxuto, teu preconceito com
meus traços, origens e cor.
Nesses versos ergo meu desabafo e não me entrego a tristeza ou derrota,
A quem sempre me olha de soslaio,
Prometo a mim mesmo, sempre, nada disso me botara para baixo.



quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Sem tesão não há solução.


Respeito as pessoas que aderiram a essa perspectiva de escolher esperar a pessoa certa para ter a primeira vez, mas existem outras perspectivas sobre esse mesmo assunto e esse rascunho de poema explana isso.


Eu escolhi experimentar
sem medo, preconceito ou receio
E devagar fui desvendar cada um dos seus segredos
Amo e agora sou mais pleno e não me sinto a parte nesse terreno
Ando mais solto, leve e sereno
Nunca entendi o pecado quando criança e agora muito menos
Pois vejo a existência como um orgasmo criativo e intenso.



Reencontro


Para Bruno nobru.

Arte é risco
É crer no poder atômico
Contido em cada singelo rabisco.



sábado, 29 de setembro de 2012

Paz-Ciência.


Um pouco mais de tempo
É somente o que eu peço,
E transformarei em vida
O que cunhei em versos.












Tem momentos que esqueço que sou jovem e o quanto devidamente tenho que errar.

Céu e Terra


Um tao de um chinês
Disse uma vez:
Que o domínio do vazio
Pode nos transformar em verdadeiros reis.










*Taoismo (ou daoismo) é uma tradição filosófica e religiosa originária da China que enfatiza a vida em harmonia com o Tao (romanizado atualmente como "Dao"). O termo Tao significa "caminho", "via" ou "princípio", e também pode ser encontrado em outras filosofias e religiões chinesas. No taoismo, no entanto, Tao se refere a algo que é tanto a fonte quanto a força motriz por trás de tudo que existe. É, basicamente, inefável: "O Tao que pode-se discorrer não é o eterno Tao."[1] A principal obra do taoismo é o Tao Te Ching, um livro conciso e ambíguo que contém os ensinamentos atribuídos a Lao Zi (chinês: 老子, pinyin: Lǎozi, Wade-Giles: Lao Tzu)

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Quando cai a ficha?

Para a Larissa Caetano                                                      

Amar é reconhecer que de repente
O Eu e Tu se tornaram um nós
E assim passamos juntos a desbravar a vida,
E desatar os seus nós. 



terça-feira, 24 de julho de 2012

Para as mestras com carinho #


Fiz corar a Carolina
Com a mais singela
Métrica e rima.
Que honra é despertar
Uma emoção em
Nossa bela maestrina.


Cora Coralina

sábado, 7 de julho de 2012

Dez de Dezembro

Vaga solitário na avenida,
Pois se fosse um semáforo quebrado
Ou um buraco na estrada rendeira alguma indignação.
Se fosse o caso da piramboia renderia gracejos e comentários.
Porém, é somente um homem pobre e negro e para ele
legamos a mais cruel e cotidiana indiferença.

Mano Brown diz isso bem melhor na música  Um homem na estrada

terça-feira, 3 de julho de 2012

Eros não morreu, mas apenas se perdeu.

Amar é singrar para além desse oceano chamado egoísmo.

A miséria do plágio.


Rouba-se os versos, as estrofes e os títulos.
Usupar-se a as rimas, métricas e
Até mesmo os  decassílabos.
Mas o VERSAR, ah o versar,
Esse meu caro amigo, é impassível
de qualquer tipo de furto.



Anarco Zen.

Sou Rajeneesh, Tagore e Soryam.
Todos esses loucos-santos que fizeram
em si próprios, encarnações de um novo amanhã.
Rajeneesh- OSHO.

sábado, 30 de junho de 2012

Cotidiano

Sou poeta e por isso,
Insisto e até mesmo resisto,
Em fazer da exceção
Uma regra possível.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Inflável


Li, até ter  altura
E Subir tão alto
A ponto de poder romper
As mais sucintas estruturas


sábado, 23 de junho de 2012

Aos mestres com carinho # 3

Seras mestre, sera mago.
Ao enveredar pelos caminhos tortuosos.
Pelos quais a maioria insiste em evitá-los.
José Saramago.


quarta-feira, 20 de junho de 2012

Paciência.

Alguns poemas são como bebês,
Não bastam estarem vivos no ventre,
Eles tem que querer nascer.

Lastro

Pago em prosa e verso,
Pois em cada letra a coisa
Mais rara e rica do universo.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Aos mestres com carinho #2

Eita, vida que persiste
Ritme e preencha me
Como os mais belos-livres versos
 do grande mestre Whitman.
Walt Whitman- Poeta Americano.


domingo, 10 de junho de 2012

Simples assim.

A academia que me perdoe,
Mas o melhor da vida
A gente não pode por no Lattes.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

O dito cujo.

O mercado não ama, não brinca
ou se quer para,
É por essa e por outras,
que ele nunca goza.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Aos mestres com carinho

Filhos da puta,
Drummond, Patativa de Assaré e outros batutas
Que tornaram a poesia uma difícil labuta.

Patativa do Assaré

segunda-feira, 14 de maio de 2012

O que você deixou.

Saudade, palavra tão miúda

comparada as dimensões pujantes

que consengue despertar aqui.