Amar é como se transportar magicamente
para um quadro de Van Gogh
no qual a paisagem derrete-se
em uma homogeneidade quase que insana.
Não há espaço para mediocridade do egoísmo
daquele Eu que se diz bastar para si mesmo.
Muito pelo contrário,
é o espaço para rendimento
a entrega e a permissão de algo vá para além do nosso controle.
em cada pincelada, gesto, olhar
tacitamente há o desejo de ir além, além-mar,
além-de mim.
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