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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Caderneta Poupança.

Meu querido,
Te relembro um fato há tempos esquecido.
A vida procede indubitavelmente,
Para além do seu pequeno umbigo.


quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

O Labirinto da arte.

O artista é aquele  pobre diabo
Que pode no sucesso,
Experimentar o seu mais amargo fracasso.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Da lama ao caos

O mangue é o nosso sangue
E está presente no DNA Caiçara
Araçá, tu és berço de vida
E pode ser uma das feridas
No plano de trazer o "progresso"
Cujo, o qual duvidamos que de fato irá nos contemplar
Lutamos pelo desenvolvimento que irá preservar
Tudo aquilo que ainda insistimos em devotar nosso amor e cuidado.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Maturidade.

Ao defrontarmos a morte
Exgi-se que sejamos fortes
Para contemplarmos com amor
Aqueles que aqui ficaram, emaranhados na saudade.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Eternos Batuques.

Noel, abre esse roda
Pois chegaste mais um sambista no céu.
Te peço, presentei-o com seus mais belos versos
Lembrando do carinho que despertou em cada um de nós.
A canção como a vida continua e o que fizemos de bom perpetua.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Não desistirei do mundo.

Apesar das guerras e eras de incompreensão
Mantenho minha fé firme no mundo
E no papel de cada um nós naquilo que chamamos humanidade.
Mesmo que as flores percam a fragrância
E as crianças deixem de sorrir e brincar
Mesmo assim, o otimismo ainda fará parte da minha carne
Os que sonham com a derrota se iludiram comigo
Vim para cantar o mundo que creio possível
A terra que não será perfeita, porém justa
Com o custo das  lutas de hoje faremos um amanhã melhor.


domingo, 23 de outubro de 2011

Se creres no amor.

Abre esse teu peito
Deixe  rufar o coração
E que em cada encontro nosso reconheçamos
A mais sublime benção

Se creres no amor.

Abre esse teu peito
Deixe  rufar o coração
E reconheçamos em cada encontro nosso
A mais sublime benção

Aquele Abraço


  • Um abraço para calar a voz.­ ­
  • Simples contato que une  todos nós.­ ­
  • O barco que encontra seu caís.­ ­
  • Momento de selar a paz.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A razão de ser poeta.

Ser poeta é simplesmente
Torna-se um redescobridor
De momentos infinitos.

Walt Whitiman

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Rua Pernambuco.

A poesia me escreve diariamente,
Nas estrofes e versos
Do meu  cotidiano.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Filhos da Penúria

Aos filhos da penúria
Devotamos tempo e paciência
Que eles aprendam  seus limites
E a cadência da vida de suas próprias maneiras.

La Noche.

Em plena noite
As palavras me pedem vida
Me incitam a emocionar alguém
Assim, eliminando qualquer germe do tédio.

domingo, 25 de setembro de 2011

Epitáfio sonoro

Funk-me,
Pois aqui jazz
Tudo que Soul.

domingo, 4 de setembro de 2011

Coragem

Desculpe meu amigo, mas
O mundo pertence aos corajosos
Aos coverdes restam apenas
Os mais amargos ócios.

sábado, 3 de setembro de 2011

Para meus Pais.

Para José e Marinalva.

Dos seus calos, vieram meus livros
De suas renúncias, minhas oportunidades.
De suas batalhas, meu amor-próprio.
Do seu dinheiro, meu direito ao ócio.
Por tudo que fui, sou e serei
Em mim, sempre estará um pouco de vocês.

Sociologia de manhã.


Chorei pelo mundo desencantado
Que a mordernidade pariu
Pelos meus preconceitos sagrados
E herdados desde de meu ventre



Pode Chorar.


Chora criança e
Abre esse teu peito
Para as pequenas-grandes mudanças.
Transforma tua tristeza em ciranda
E cante e encante até tudo que te aflinge começar a dissolver.



domingo, 28 de agosto de 2011

Soul Negro

Para  o movimento negro de Londrina

Me libertei da escravidão do branqueamento.
Não sou pardo, chocolate ou moreno
Com orgulho dos meus traços e antepassados
Diga agora para todos: Sou negro!

domingo, 7 de agosto de 2011

Esperança, um veneno necessário.

Enquanto os pássaros insistirem em cantar
E as crianças não pararem de sorrir, 
Terei o despeito de ainda crer, nesta palavra chamada esperança.

sábado, 6 de agosto de 2011

Na Macondo.

É com imensa felicidade que posto que dois poemas meus foram publicados na Revista Literária Macondo e podem ser encontrados aqui:
http://revistamacondo.wordpress.com/2011/08/05/lancamento-macondo-2/

Macondo desponta como uma publicação que pretende explorar um espaço até então pouco habitado na cultura nacional: o da arte literária. Por meio da difusão de textos verbais e não-verbais, nos mais variados gêneros e formatos, o nosso objetivo é justamente a divulgação da boa literatura que, muitas vezes, não encontra seu devido lugar de promoção e, tampouco, recebe o valor que lhe é de direito.
As publicações são trimestrais, disponibilizadas gratuitamente e para ampla divulgação, promovendo, por fim, não só a literatura enquanto um todo, como também os trabalhos específicos de cada autor participante.

A revista surge modestamente, mas com o potencial de perdurar por muito tempo e, quem sabe, tornar-se referência em relação às novidades literárias do país. Buscaremos, enfim, um constante aprimoramento em relação às edições da Macondo e ansiamos, com bastante esperança, que ela seja do agrado de todos.













































sábado, 30 de julho de 2011

Retrato Versado.

Nua, vestes somente a beleza.
E é tão alta a destreza de mim exigida,
Para que eu não perca em tuas sinuosas curvas.

sábado, 23 de julho de 2011

Fome

Diante da  fome meu camarada,
Só as lagrimas e a desesperança
Tornam-se coisas fartas.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Sussurro do miocárdio.

 Um ano, e eu ainda clamo,
 Teu nome, em  cada fim
 Do pôr-do- sol

terça-feira, 5 de julho de 2011

Sobre a morte.

Quando a morte vier
Me ceifar nesta vida
Estarei nu, e pronto para dançar. 

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Sensibilidade

Sim, eu choro fácil
Talvez seja meu coração elástico
Que às vezes sinto, como se esticasse até o infinito.

sábado, 2 de julho de 2011

Sobre a amizade.

A profundidade dos laços afetivos
Podem ser compreendidos no atos mínimos
É Quando  compartilhamos escondidos
Balas somente entre pessoas que consideramos verdadeiros amigos.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Epitáfio.

Aqui Jazz, junto de seu Sax
Melodicamente
Um eterno rei.
JOHN COLTRANE



quarta-feira, 22 de junho de 2011

O que sua falta faz.

Este poema dedico ao meu pai, a pessoa que estou sentindo falta no momento.

A saudade quando invade
Torna a nossa rotina
Um acumulo de pseudo-vontades.

sábado, 18 de junho de 2011

Homem Dialético.

Hoje percebi as limitações do maniqueísmo ( bem ou mal)
Agora, enxergo as contradições da vida
Pelo movimento do real.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Sobre o riso

O riso não se mede
E também não é pesado por quilo,
Ironicamente ele é algo imaterial
Que nos preenche todo.

Eros³

Para Larissa.

Eis bela e negra como a noite
Tão doce é quando seu lábio encontra o meu
Acalanto todo o corpo e desperto no âmago
Um calor só teu. 

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Levado Tom- Uma Canção

Está é uma música que saiu sem querer no violão e ainda tenho que trabalhar nela, mas como a proposta do blog é ser um espaço de rascunho então está valendo. É uma música feita para crianças que tenta de maneira lúdica expressar o dialogo entre poesia e a música, neste caso, mais especificamente com suas nomenclaturas. Quis passar a ideia que o Tom é um menino como qualquer criança que canta a música.


cade este levado tom?
nem vi, ele já subiu  (Subir o tom da música)


cada este levado tom?
nem vi, e ele já desceu...(descer o tom da música)

e o Tom foi para Lá (A)  ver o Sol (G)
e de mim Si(B)  esqueceu
e pelo o caminho Si(B) perdeu
que Dó(C) ó ó ó

então o tom subiu  (sumiu sumiu)
então o tom desceu (o meu meu)

RÉ(D)sta-MI(E)

Encontrar o tom!
ZIRALDO

O poeta

O poeta não possui algo a mais
Que as outras pessoas
Ele só não permite ser menos.
Cecília Meireles.

domingo, 12 de junho de 2011

Geo

Chapando no Serrado
Tentando evitar
As diversas depressões.


sábado, 4 de junho de 2011

Minha Fé.

A fé tem  mais a ver
Com provar o sabor de si mesmo
Do que se preocupar em julgar posturas e valores dos outros.
A meditação é chave para compreender a  futilidade em tentar ser o que  já somos.

Sem nome.

O abraço é um laço
Que tem o poder de unir
Muito mais do que nossos corpos.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Erê

Escrevo nestes versos
O que a prosa não alcança
Meus devaneios de criança
Que insistem em me acompanhar.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

AMOR-DURECIMENTO

O amor é AMORDURECIMENTO
De deixar outro ser completo,esbelto e solto
Não brigar por ninharias e querer migalhas
Tem mais a ver com vivência do que com belas palavras
É dividir o bolso e o ombro
Os dias amargos e os de gozo
É crer em um passo ainda mais bonito
Depois do amor-próprio.
Está uma carta de um Tarô do Osho.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Passo por passo

Devagar, pessoa devagar
se quer entrar no meu coração
nada de pressa para não se assustar
pois, logo verá que sou imensidão.


sábado, 21 de maio de 2011

A poesia faceira

A poesia não tem patrão
A poesia não quer saber da mais-valia
A lei da escassez não se aplicam ela
A danada não quer acumular, quer transceder a razão acentuada dos economistas,
E quer nos lembrar o nosso potencial hedonista.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Para não perder o tom

Deixa eu afinar teu coração
Sei que nele reside o potencial
Para canções esplendorosas.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Orgasmo linguístico

Peço licença poética
Para a gramática e a toco profundamente,
Ela me sorri cheia de prezar.

domingo, 15 de maio de 2011

Soul Mãe

Ser mãe é
Deixar de padecer
Pelo Egoísmo .

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Meus vizinhos na infância

Eu nunca me esquecerei
A alegria das crianças
Por causa dos singelos docês que vinham
Na cesta básica, todo inicio do mês.

terça-feira, 10 de maio de 2011

De bons aforismos o inferno está cheio?

O aforismo
É o maior risco
Que um pequeno rabisco
Pode proporcionar.
Quem nunca foi mal interpretado?

Questão Social

Mais-Valeria
O ser humano
Sem a exprorpiação injusta
Do seu trabalho.

sábado, 7 de maio de 2011

Inutensílio

A poesia
É a maestria de ludificar
O que é inútil.
“A poesia é o inutensílio. A única razão de ser da poesia é que ela faz parte daquelas coisas inúteis da vida que não precisam de justificativa. Porque elas são a própria razão de ser da vida. Querer que a poesia tenha um porquê, querer que a poesia esteja a serviço de alguma coisa é a mesma coisa que querer que o orgasmo tenha um porquê, que a amizade e o afeto tenham um porquê. A poesia faz parte daquelas coisas que não precisam de um porquê.” (Paulo Leminski)











Video que inspirou este poema:
http://www.youtube.com/watch?v=oEXklTvm3aU

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Aflore-Ser

Evelhe-Ciência
A experiência de expressar seu íntimo
Ao decorrer de uma vida
Sem perder a prudência.
SAI BABA

Hi, Guy (HIKAI)

Sentei e ri
Pensando em como seria o mundo
Se nós não pudéssemos mentir.
O titulo do poema é uma bricandeira de sons parecidos Hi, Guy e o estilo japones de poesia o Hikai que tem por temas as grandes pequenezas da vida e da natureza.

Para além do dogma material

DesMarx-que os ismos
E liberte-se para compreender
Profundamente a modernidade.








http://www.youtube.com/watch?v=5WdE0XVnzUc&feature=related