Tenho um papel e uma caneta,
Basta-me agora,
Somente o infindável.
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sexta-feira, 26 de outubro de 2012
terça-feira, 23 de outubro de 2012
Ínfimo e Corriqueiro
Vendo o par de sapatos que a minha namorada, que estão aqui no meu quarto há alguns dias, me fez pensar que uma mulher deixaria um objeto tão pessoal, somente com uma pessoa que ela realmente ama.
Para Larissa Caetano.
ela deixou seus sapatos aqui,
no quarto, bem perto de mim.
parece até bobagem e porque não dizer um exagero
ver uma prova de um amor em ato tão pequeno
mas reconheça meu caro, que amar é algo corriqueiro,
é dividir a lágrimas juntamente com as contas do mês inteiro,
a carregar os problemas,sacolas e o sentimentos.
parece até bobagem,
ver amor, em gesto tão pequeno
mas é no singelo, nesse mais ínfimo terreno
que a vida à dois encontra seus próprios temperos.
Parece até bobagem,
e pode ser mesmo
crer que amor reside
em gestos tão pequenos
seria ingenuidade dizer,
que não cometeremos erros,
mas que tenhamos coragem
de reconhece-los
e nos momentos de crise
que não percamos zelo
e que enxergamos na adversidade
como profícuos momentos.
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Falsa autonomia
Até que ponto podemos viver sem os outros? É notável como criamos cada vez mais divisões e, tentamos apreender as nossas relações pelo que acreditamos ser diferente, de modo que, esquecemos muitas vezes, de tentar compreender, que apesar das inegáveis diferenças, sempre teremos algo que nos aproxima enquanto gênero-humano.
Divididos somos fracos
Divididos somos rasos
Divididos somos parcos
Divididos somos um acúmulo de ismos
Á beira de um abismo
Falsamente estático.
Divididos somos fracos
Divididos somos rasos
Divididos somos parcos
Divididos somos um acúmulo de ismos
Á beira de um abismo
Falsamente estático.
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Brasa é pouco.
Para Marcos Vinicius Lorenzo
Sou fogo, logo impetuosamente queimo,
Tudo ao me redor,
Que não for intensamente,
Vívido e pleno.
Sou fogo, logo impetuosamente queimo,
Tudo ao me redor,
Que não for intensamente,
Vívido e pleno.
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Poetas de todas as galáxias, uni-vos.
Para Felipe Santos, Amigo de longas conversas.
Escreva, mesmo que o mundo
não creia no poder contido em
cada uma de suas palavras pujantes
Destreza, para alcançar
dimensões tênues e plenas
que o coração do poeta tanto almeja
Certeza, que não serei o mesmo
Depois de cada verso,estrofe ou poema
Perceba, que podemos
Universalizar o que juramos
pertencer ao nosso íntimo
Pequena, é a mente que discursa
que a poesia tem que ser reclusa,
para uma minoria caduca de contato humano.
Escreva, mesmo que o mundo
não creia no poder contido em
cada uma de suas palavras pujantes
Destreza, para alcançar
dimensões tênues e plenas
que o coração do poeta tanto almeja
Certeza, que não serei o mesmo
Depois de cada verso,estrofe ou poema
Perceba, que podemos
Universalizar o que juramos
pertencer ao nosso íntimo
Pequena, é a mente que discursa
que a poesia tem que ser reclusa,
para uma minoria caduca de contato humano.
Patativa do Assaré, poeta nordestino que mostra que a poesia não rima só com academia. |
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
Desabafo
Para Luís Caetano Borges em memória.
Poderíamos ser grandes amigos,
Companheiros de lágrimas e risos
Pois somos vizinhos do mesmo prédio, mas
No elevador diante de você me torno um constrangimento ínfimo.
Você sabe que estudamos na mesma faculdade e pegamos os mesmos ônibus, porém
Só eu aparento ficar atônito de não não conversarmos nesse espaço de novo e de novo.
Não sou ingênuo, teu silêncio de luto tem um rastro histórico enxuto, teu preconceito com
meus traços, origens e cor.
Nesses versos ergo meu desabafo e não me entrego a tristeza ou derrota,
A quem sempre me olha de soslaio,
Prometo a mim mesmo, sempre, nada disso me botara para baixo.
Poderíamos ser grandes amigos,
Companheiros de lágrimas e risos
Pois somos vizinhos do mesmo prédio, mas
No elevador diante de você me torno um constrangimento ínfimo.
Você sabe que estudamos na mesma faculdade e pegamos os mesmos ônibus, porém
Só eu aparento ficar atônito de não não conversarmos nesse espaço de novo e de novo.
Não sou ingênuo, teu silêncio de luto tem um rastro histórico enxuto, teu preconceito com
meus traços, origens e cor.
Nesses versos ergo meu desabafo e não me entrego a tristeza ou derrota,
A quem sempre me olha de soslaio,
Prometo a mim mesmo, sempre, nada disso me botara para baixo.
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Sem tesão não há solução.
Respeito as pessoas que aderiram a essa perspectiva de escolher esperar a pessoa certa para ter a primeira vez, mas existem outras perspectivas sobre esse mesmo assunto e esse rascunho de poema explana isso.
Eu escolhi experimentar
sem medo, preconceito ou receio
E devagar fui desvendar cada um dos seus segredos
Amo e agora sou mais pleno e não me sinto a parte nesse terreno
Ando mais solto, leve e sereno
Nunca entendi o pecado quando criança e agora muito menos
Pois vejo a existência como um orgasmo criativo e intenso.
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